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sábado, 8 de dezembro de 2018

ENCONTROS IMEDIATOS EM PORTUGAL




. MATOSINHOS, 10/07/1965

. «No nosso país têm sido observados poucos discos voadores em relação ao que é assinalado noutros países como na América do Norte e na França. Foi pois, com reserva, que recebemos a informação de que, ás 04:30 horas da madrugada de ontem tinha sido visto, no lugar do Paiço, Matosinhos, um desses objectos estranhos.
Assim, procuramos o Sr. Manuel Fernandes, escriturário do Grémio dos Amadores da Pesca do Arrasto e sua esposa, a Sra D. Laura de Freitas Machado Fernandes para nos descreverem o que tinham visto. Respondeu-nos a senhora:
"Eu levanto-me sempre muito cedo pois o meu marido tem de estar na Lota de Matosinhos por volta das 6 horas. Quando ia ao quintal buscar água, vi por cima das árvores daquela mata, ali ao norte, uma coisa que me pareceu um balão muito alaranjado ao cimo e vermelho na parte de baixo. O balão, ou lá o que era, voava devagarinho e parou. Fui chamar o meu marido e quando ele chegou ao cimo das escadas também viu a coisa.»
O Sr. Manuel Fernandes interrompeu para informar:
«O que vi, era como se fosse um prato dos de sopa virado ao contrário e que emitia uma luz muito intensa, de uma cor vermelho forte com intermitências, assim como o pisca-pisca de um automóvel mas de luz muito forte. Nos pequenos intervalos o prato ficava de uma cor laranja também viva, mas menos que a cor vermelha e pareceu-me que do lado esquerdo saíam de vez em quando, uns raios verdes, muito menos intensos que todos os outros. Pelo que tenho lido nos jornais, o que nós vimos era um disco voador.
O disco voador, ou lá o que era, parecia baloiçar-se ligeiramente, embora parado no céu por cima dos pinheiros a uma altura que calculei em 2 mil metros sobre a praia de Angeiras. De repente, aí uns três minutos depois, com uma velocidade fantástica, o disco disparou em direcção ao Norte e desapareceu de vista.»
Pusemos toda a espécie de objecções procurando contradições do casal. Mas tanto o Sr. Manuel Fernandes como sua esposa mantiveram as suas declarações que reproduzimos informando-nos aquele senhor que notou interferências no programa da rádio que estava a ouvir quando a esposa o chamou e enquanto o disco pairou ali..»


Fonte: («O Primeiro de Janeiro», 11/07/65)




. ALGOZ, 10/06/1960

. «Terão os marcianos (se por acaso existem...) escolhido agora o Algarve para local das suas digressões. Pelo menos assim o assevera um habitante do concelho de Silves, o Sr. Carlos Sabino, alfaiate de profissão.
O Sr. Carlos Sabino fora a Algoz assistir á emissão de televisão, o que costuma fazer habitualmente. Como é solteiro, pois tem apenas 25 anos, despreocupou-se com as horas na conversa com os amigos e quando deu por si já eram 03:30h. Acompanhado pelo seu rafeiro que dá pelo nome «Filipe», meteu pés á estrada naquela noite iluminada pela Lua Cheia. Foi no sítio designado por Peras, a pouca distância da povoação, que viu o que, a princípio supôs ser um automóvel. Logo se alarmou porém, pela intensa luminosidade que se desprendia do objecto, um disco voador, e agachou-se atrás de uma moita observando, terrificado as evoluções de meia dúzia de homúnculos em redor do aparelho. Quanto ao «Filipe», o rafeiro que o acompanhava, fugiu a bom fugir amedrontado com o que vira.
Minutos depois, o estranho objecto elevava-se na vertical, desaparecendo rapidamente. O Sr. Carlos Sabino aproveitou a oportunidade para correr para casa. Todavia, a cerca de 50 metros da habitação foi novamente surpreendido pelo aparecimento do veículo voador que vasculhava o solo com um intenso jacto de luz e logo desaparecia, finalmente para não voltar. É esta a história que está a ser falada e comentada em todos os tons, na até agora, pacata freguesia de Algoz. Resta acrescentar que o Sr. Carlos Sabino é tido como pessoa séria, honesta e amiga da verdade, que ao contrário do que se poderia julgar, não se excedeu em libações na madrugada da estranha visão. É que o seu pavor ao regressar do encontro com um engenho «marciano» era real e foi testemunhado por muita gente.»


Fonte: («Diário de Notícias», 13/06/1960)





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