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sábado, 9 de dezembro de 2017

CIDADE DE COLARES COMEMORA 40 ANOS DA OPERAÇÃO PRATO



. Foi á precisamente 40 anos que ocorreu uma das maiores ondas de avistamentos OVNI e a mais impressionante operação militar de pesquisa ufológica já realizada no Brasil.
Tudo aconteceu em meados de 1977, onde centenas de relatos de avistamentos e até de ataques, surgiram no Maranhão, deslocando-se em seguida para o estado do Pará. Viseu, Vigia e Santo António do Tauá estão entre os municípios onde surgiram relatos de avistamentos, que aconteceram até mesmo na capital Belém. Mas foi a 100 km dali, na cidade de Colares, que as observações chegaram a uma quantidade e intensidade nunca antes vistas, causando pânico entre a população, que pareciam ataques por parte das luzes não identificadas. O fenómeno logo recebeu o apelido de "Chupa-Chupa" e o pavor chegou a tal nível que motivou as pessoas a irem embora da cidade, enquanto outras mantinham vigilância nos céus assim que escurecia. A situação chegou a tal ponto que a prefeitura encaminhou um pedido oficial á Força Aérea Brasileira (FAB) para que tomasse providências. O ofício foi enviado á unidade mais próxima, o I Comando Aéreo Regional (I Comar), em Agosto, e em Setembro a equipa liderada pelo então capitão Uyrangê Hollanda, chegou a Colares para investigar. Uma das testemunhas ainda vivas é o pescador Newton de Oliveira Cardoso, que tinha 21 anos na época. Com receio de dormir na sua casa ele decidiu ficar em casa da namorada, a cerca de 3 km da cidade. Dormindo numa rede, ele subitamente sentiu uma sensação de calor antes do que descreveu como uma "fisgada" no pescoço. Cardoso acordou com várias pessoas a seu redor, vizinhos que afirmaram terem visto o "Chupa", a luz misteriosa pairando sobre a sua casa.

Outro pescador, Rosil Aranha, actualmente com 74 anos, esteve em contacto próximo com Hollanda e os demais militares. Ele auxiliava-os e o comandante da Operação Prato chegou a pedir-lhe que mantivesse sigilo sobre o que presencia-se durante a missão militar. Aranha conta que Hollanda mantinha contacto pelo rádio com aviões que passavam pela região, que era rota para aeronaves vindas do sudeste do país e dos Estados Unidos, mas não obteve informações junto aos pilotos. O pescador afirma que o capitão tentou contacto com os próprios OVNIS, sem sucesso. Várias testemunhas contam que Hollanda retornou para Colares várias vezes após a Operação Prato ser encerrada, em Dezembro de 1977, e que até os seus arquivos pessoais a respeito, incluindo fotos e vídeos, foram recolhidos pelo I Comar.

(Foto-montagem de alguns dos objectos registados na época)


COLARES A CAMINHO DE SE TORNAR UM POLO TURÍSTICO DE UFOLOGIA

. Hoje a população de Colares tenta lidar com a crescente fama da cidade devido á divulgação cada vez maior da Operação Prato. As pessoas interessam-se mais pela pesquisa ufológica e por descobrir o que de facto aconteceu há 40 anos. Entre eles está o artesão Eden Corrêa, que confecciona bonecos alienígenas, e imagens e pinturas de extraterrestres que são cada vez mais vistas pela cidade. No período do Carnaval há até mesmo o Bloco do ET, que arrasta centenas de foliões pelas ruas, e fala-se muito em incentivar o turismo ufológico na região. A empreendedora Klívia Martins comenta que muitas pessoas procuram a cidade graças ao clima de mistério e que vários empresários começam a mobilizar-se para atrair ainda mais turistas para a cidade, movimentando a sua economia. O secretário da cultura, turismo e desporto de Colares, João Alberto Dias, afirma que um Museu de Ufologia começa a ser construído neste mês, e que no próximo ano a cidade receberá um novo portal e várias imagens, todas relacionadas a seres extraterrestres.
Abaixo pode assistir ao documentário completo sobre a Operação Prato, um dos casos mais importantes da Ufologia brasileira.







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