
Em 1988 são lançados os primeiros exemplares da Revista UFO que conhecemos hoje, fazendo a sua circulação chegar poucos anos depois, a 50 mil exemplares por mês. Em três décadas de circulação praticamente ininterrupta, a Revista UFO tem resistido a todas estas intempéries, prosperando e chegando ao marco das 200 edições.
. Este é um dos primeiros exemplares publicado na época, nos anos 80.
. Esta é a capa da edição Nº 200, um facto notável.
. Trinta anos de informação de qualidade sobre o fenómeno ovni.
. Nos anos 80, quando surgiu a Revista UFO, o período áureo dos discos voadores, indo da década de 50 a 70, era coberto apenas pela imprensa genérica, quando tais ocorrências nem sempre eram estudadas, descritas e relatadas ao público de forma criteriosa com raras exceções, boa parte do trabalho era feito por jornalistas sem entendimento do assunto. A lacuna resultante da falta de conhecimento específico dos profissionais da imprensa era relativamente preenchida por meio de livros, artigos e ensaios de ronomados ufólogos, trabalhos lançados em publicações direcionadas e de alcance regional. Porém, há 30 anos o cenário começou a modificar-se, pois entre outras propostas, a Revista UFO veio resolver este problema, e praticamente revolucionou a forma de divulgação do assunto.
Sem dúvida alguma um marco importante dessa longa história, foi o lançamento da campanha UFOS: Liberdade de Informação Já, apoiada pela publicação, que resultou na abertura de milhares de páginas de documentos antes secretos sobre a presença alienígena na Terra. Depois disso, a Ufologia Brasileira nunca mais foi a mesma. Embora tenha sido lançada em 2004, a arquitetura dessa vitoriosa campanha começou a ser desenhada com as declarações bombásticas do Coronel Uyrangê Hollanda sobre a Operação Prato, publicadas em 1997 justamente na revista. E continuou com o vazamento de parte dos documentos do Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (SIOANI), do IV Comando Aéreo Regional (COMAR4), tendo seu ápice na inesquecível visita da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) ás instalações do Centro Integrado de Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), em Maio de 2005 todas essas iniciativas foram apoiadas ou viabilizadas pela revista. Desde então, a pressão sobre os militares aumentou significativamente, uma vez que passamos a ser provas testemunhais de um acobertamento governamental sobre o assunto que se não se tinha a ideia exata da sua extensão, pelo menos sabia-se que era inquestionável.
. Por isso, deixo aqui os meus votos para que a Revista UFO continue a ter uma longa e próspera vida, a divulgar informação de qualidade sobre ufologia.
Parabéns á Revista UFO!
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