. Ana Isabel, vive no Alto do Romão, na zona do Barreiro, a 6 km a sul de Lisboa, Portugal. No dia 29 de Julho de 2010, ás 01:15h da madrugada veio á sua varanda e viu vir a nordeste, do lado do Montijo duas luzes, que a principio pareceu-lhe ser uma estrela cadente. Mas a sua experiência de as contemplar no Alentejo, dizia-lhe que não podia ser, algo estava errado, porque iam a uma velocidade mais lenta. A altitude a que viajavam era comparada á de um avião quando vai aterrar em Lisboa e eram muito grandes. Com a sua aproximação Ana reparou que as duas luzes eram brancas da cor das estrelas, e tinham algo escuro que as ligava, que faziam lembrar um haltere. Cada luz daquele haltere teria a mesma magnitude que Vénus quando está na sua maior intensidade. Essas luzes aumentavam de brilho e de seguida diminuíam sem se apagarem por completo, depois voltavam novamente a aumentar de brilho, parecendo que faiscavam. Á distância de um braço estendido quando passaram por cima de sua casa, teriam cerca de um metro de comprimento. Eram enormes, pareciam duas luzes gémeas conta Ana.
. Esboço do objecto observado pela testemunha.
. Ana Isabel indicando o local do avistamento.. De seguida esse objecto passou por cima da sua casa e começou a acelerar e veio a desaparecer por detrás duns prédios na direcção da Praia da Fonte da Telha, na Costa da Caparica. Ana ficou atónita e a pensar o que fazer, depois veio a si e chamou o seu marido e ambos aproveitaram também para vir passear a sua cadela á rua, mas já não conseguiram ver mais nada.
Ana Isabel, nasceu em Lisboa há 60 anos e é reformada, diz estar habituada a ver todo o tipo de aviões, satélites e estrelas cadentes, mas aquela dupla de estrelas eram muito diferentes.
. A imagem mostra o local do avistamento e a linha branca o trajecto que o objecto percorreu.
Falta referir nesta noticia que Montijo tem a Base Aérea Nº 6 http://www.pelicano.com.pt/zp_montijo.html).
ResponderEliminarLocalizações no Google Earth:
Alto do Romão: 38°38'32.89"N 9° 3'28.12"W
BA 6: 38°42'28.32"N 9° 1'35.13"W
Fonte da Telha: 38°34'35.27"N 9°10'50.09"W
Questões que deveriam ser esclarecidas:
- As luzes deslocavam-se lado a lado ou uma atrás da outra?
- Houve ruídos?
- Qual a experiência de contemplação das estrelas que a senhora tem?
- Houve, nessa noite, algum movimento aéreo da BA6
Considerações:
A uma das pistas do aeroporto de Lisboa está orientada para nordeste, conforme poderão verificar no Google Earth.
Se um avião levantar voo com destino por exemplo À Madeira, Açores ou mesmo aos EUA, depois de levantar voo ele vira à direita e passa exactamente sobre essa zona (em Agosto fiz exactamente esse percurso de dia).
Se considerarmos esta possibilidade podemos ler na descrição feita características idênticas às observadas durante um voo:
- A velocidade lenta seria o avião a tomar altitude;
- A parecença com um avião que vai a aterrar em Lisboa, verifica-se exactamente pela acção contrária. A subida (não a descida);
- Quanto Às luzes brancas, só me consigo lembrar das luzes do trem de aterragem. MAS nessa fase do voo julgo que já está recolhido por isso não encontro uma explicação para ela;
- A diferença de intensidade das luzes pode ter a ver com a posição d avião em relação observadora (a subir e a estabilizar, ou a entrar na rota certa);
- A ligação entre as luzes poderá tratar-se apenas de uma ilusão. O cérebro humano tem por hábito formar imagens em condições de fraca visibilidade, que nada têm a ver com a realidade;
Fernando, em 1984 sobre o campus da Universidade Federal de São Carlos, SP, Brasil, vi dois objetos idênticos quanto a forma mas as esferas nas extremidades eram vermelhas. Fizeram varias manobras.
ResponderEliminarAbraços.
Eu, Ana Isabel,como avistadora deste fenómeno, quero dizer que, como passo muito tempo a olhar para o Céu, conheço perfeitamente todas as rotas de aviões que por aqui passam, inclusivé as que eles fazem quando há ventos contrários, também trabalhei em Calvanas, muito perto da Portela; em relação à base aérea do Montijo, os aviões e helicópetros militares passam o dia a voar por cima da minha casa; também os conheço muito bem, nunca ouvi passar nenhum em silêncio, pelo contrário, são muito barulhentos.
ResponderEliminarO avistamento não tinha nada a ver com qualquer tipo de avião normal, foi uma coisa indescritível, fiquei paralisada por segundos, depois fiquei feliz porque, finalmente, eu tinha observado aquilo que há muito eu esperava. Tenho 60 anos, não me passava pela cabeça incomodar uma associação, se não tivesse a certeza de que algo muito sério tinha acontecido; a única dúvida que eu tinha era o formato do objecto. Nunca tinha visto, nem em comentários, afinal com este contacto fiquei a saber que realmente já era conhecido como "Alter". Suponho que quem, também, já teve avistamentos destes se sentiu como eu. Primeiro apreensiva, quase não acreditando no que estava a ver, depois feliz porque finalmente acabava de se realizar um sonho tão antigo que eu tinha.
Saudações aos visitantes deste Blog!
ANA ISABEL