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sábado, 20 de julho de 2019
CAÇAS AMERICANOS VÃO TER DETECTORES DE OVNIS
. Os sistemas de busca e rastreamento em infravermelho (IRSTs) são projectados para detectar aviões inimigos – mas também podem ter o efeito colateral de ajudar os pilotos a investigar objectos inexplicáveis. O escritor militar Tyler Rogoway disse que a tecnologia existe há décadas, mas agora é ‘exponencialmente mais capaz’ e poderia ser um passo ‘revolucionário’ na coleta de dados sobre OVNIs. Escrevendo para o War Zone, do qual é o editor, ele disse que a esquadrilha de Super Hornets da Marinha e os aviões da Força Aérea, incluindo o F-15C, deverão receber os sensores em um futuro próximo.
"A nova tecnologia poderia resultar em um grande avanço, ou pelo menos um grande aumento, quando se trata de detectar e coletar informações sobre os chamados objetos voadores não identificados, se eles estão realmente lá fora. Ela poderia até mesmo ser o elemento tecnológico final necessário para promover uma coleta de dados potencialmente revolucionária sobre o fenômeno", disse Rogoway.
Como resultado, o Pentágono pode obter mais do que esperava com a nova tecnologia, sugeriu o militar. Os IRSTs seriam capazes de detectar mais por causa de seus equipamentos altamente sensíveis e processamento rápido de computadores, disse Rogoway. O novo equipamento é uma actualização em comparação com a tecnologia de radar regular, que tem certas limitações.
Uma vantagem dos IRSTs é que, ao contrário dos radares, eles não emitem energia alguma. Isso faz com que o sistema de detecção, por si só, seja mais difícil de detectar e muito mais difícil de ser bloqueado. Além disso, o IRST continuará trabalhando e rastreando aeronaves inimigas, mesmo se o sistema de radar do avião falhar, disse ele. Como resultado, a tecnologia pode ser de grande ajuda para pilotos contra aeronaves furtivas nas proximidades. Os jatos Eurofighter Typhoon também contam com a tecnologia, que leva o nome de PIRATE.
No início deste ano, alguns pilotos da Marinha dos Estados Unidos relataram ter visto OVNIs sobre o espaço aéreo americano entre 2014 e 2015. Um deles, Ryan Graves, disse que viu OVNIs regularmente no espaço aéreo na costa leste entre a Flórida e a Virgínia. Graves disse que relatou o que viu ao Pentágono e aos membros do Congresso.
Em 2014, um piloto operando um dos caças Super Hornet relatou que ele quase colidiu com um OVNI. Outro piloto, Danny Accoin, disse que percebeu um objeto voador no seu radar, sistema de mísseis e câmara infravermelha, mas não conseguiu vê-lo no seu capacete. Os OVNIs foram vistos em áreas designadas para treinamento de caças a jato, o que torna improvável que fossem drones comerciais ou outros objetos classificados.
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